Páginas

terça-feira, 12 de novembro de 2013

"V DE VINGANÇA" ANÁLISE DA OBRA NA PERSPECTIVA CRÍTICA DO DISCURSO NUMA SOCIEDADE PÓS MODERNA







ANALISE DOS QUADRINHOS E FILME “V DE VINGANÇA”


             O texto a seguir ira abordar a análise dos quadrinhos do título “V de Vingança”, como o filme produzido e fazendo um paralelo com os últimos acontecimentos em relação às manifestações que ocorreu em âmbito social. Para tal atividade iremos utilizar alguns tópicos e recursos sugeridos, são eles:

  Conceito de recontextualização

  As categorias analíticas para a estrutura genérica e tipos de gêneros

  A intertextualidade

  O discurso

  O estilo

  A Multisemiótica




                      Inicialmente, após a leitura dos quadrinhos e depois de assistirmos ao filme, notamos que, no processo de recontextualização, houve a perda de alguns eventos sociais nos quadrinhos e que são expostos de maneira bem explicita no filme e vice versa. Uma vez que, esse evento de retratar uma obra ilustrada para um discurso midiático é diretamente conectado por discursos e práticas sócias novas e apropriações de novos contextos e diversos papéis desenvolvidos pelos agentes nas obras.

Juntamente com essa perda e acréscimo de discursos e informações, vemos claramente o recurso da multimodalidade e a mudança da posição dos agentes e atores presentes em ambos os contextos, nos quadrinhos e no filme produzido, como exemplo temos a personagem “Evey” que tem uma posição fortificada no filme com um discurso altamente desenvolvido e de grande influência.





Um fator interessante, que é utilizado apenas no filme, são as categorias analíticas para a estrutura genérica, que tem por definição a estrutura usada pelos noticiários para apresentar as notícias, contudo, essa estrutura é “flexível e também é orientada pela compreensão do controle social, estabilização e ritualização” segundo o autor Fairclough. Nessa definição, o discurso enunciado pelas mídias é totalmente direcionado para atender os interesses das instituições políticas e televisivas, apresentando a versão mais conveniente à sociedade, fato que ocorre até hoje. 

Paralelamente, temos a vertente da categoria analítica para o tipo de gênero, que defende a reestruturação e reescalonamento da vida social no novo capitalismo, e podemos dividir essa categoria em dois segmentos: Gêneros de governança e promocionais, que estão presentes em ambas as obras, quadrinhos e filme, primeiramente o governo na posição de defensor e buscando o triunfo para a classe dominante, e por outro lado, o personagem “V” que defende uma ideia que julga ser a melhor para Londres. Entretanto, essas perspectivas apresentadas pelos dois lados se reconfiguram na luta pelo poder. E podemos observar isso refletido na sociedade pós-moderna através dos últimos protestos e manifestações. A luta pelo poder é claramente mostrada no filme, assim como na sociedade em que vivemos atualmente, e as últimas manifestações ilustraram essa batalha pelo poder através do discurso da cultura de massa contra o discurso político e governamental. 


Seguindo nesse princípio, das práticas sociais, que está diretamente conectada a ideia do Discurso, que segundo Fairclough, é o resultado de lutas hegemônicas que acontecem em diferentes escalas, ainda podemos destacar, a modificação que o discurso sofre em diferentes contextos. Tratando-se da mesma obra: quadrinhos e filme observamos essas modificações, pois é necessária uma adaptação aos diferentes contextos. Essas alterações se devem, como já mencionado, às práticas sociais e discursivas, entretanto, alguns elementos discursivos são preservados, e a intertextualidade se faz presente nas obras que dialogam entre si. 


Contudo, o teórico Van Leeuwen, traz à tona a definição de estilo, lembrando que trata-se do modo de fazer algo. Já o discurso constitui a maneira de expressar o gênero, a coisa feita, e o estilo, o modo de execução. Então, a partir, dessa definição, a maneira como os agentes e atores dessa representação retratam suas ações é com estilo e metodologia própria e única. Entretanto, no mercado social existe a marketização da ideia apresentada por “V” a fim de ser adotada por todos os ingleses. E tudo é elaborado através da relação: Discurso e Estilo. 

Através de uma perspectiva semiótica, que abrange a modalidade visual, o enquadramento, a saliência, a linguagem na globalização, o discurso juntamente com a mídia, as vozes do discurso, as multimodalidades, dentre outros fatores, procuramos apresentar uma análise crítica dessas obras relacionando-a com a realidade social em que vivemos. O filme e os quadrinhos mostram um conceito de verdade baseada na modalidade objetiva, pois se expressam explicitamente, mas isso não significa que é objetivamente verdade, porém é representada como tal. Além disso, segundo Van Leeuwen,  o conceito de verdade visual na modalidade naturalista é mais ou menos como segue: “quanto maior a figura, maior será o grau de representação da realidade, e consequentemente será o grau de modalidade”. Desta forma, a modalidade visual está diretamente relacionada à forma como os elementos discursivos são divididos na prática social, utilizados em várias instâncias em ambas as obras (quadrinhos e filme).

   Num contexto social de globalização, onde temos divisões de classes, dominantes e dominados, que lutam assiduamente pelo poder, podemos ver comportamentos não conformes com o campo que o agente está inserido e produz efeitos de sentido contrário em toda ordem, claramente retratados no filme e nas manifestações que ocorreram em dias anteriores.

Mas em meio a tantas informações, como identificar as vozes do discurso, os agentes executores dessas ideologias? Após uma reflexão sobre todos esses eventos sociais representados no filme e nas passeadas, observamos que a voz da sociedade e de vários indivíduos é configurada numa única figura central e sua imagem traduz a vontade de inúmeras pessoas. A voz da cultura de massa luta contra um sistema de prisão e normas estabelecidas de acordo com a conveniência de um governo (Estado) estabelecido.




E nessa batalha, o discurso midiático vem a ser a estrela de primeira grandeza nesse cenário, retratando as estratégias adotadas e as demais vozes do discurso que sempre passam pela mídia. Sendo assim, o papel da mídia que é apresentado no filme é muito bem usado no sentido de seguir as determinações do governo inglês, exibindo as noticias de maneira alterada, apenas com as informações relevantes. E isso, obviamente, observa-se em nosso meio, através, por exemplo, da publicação de noticias de maneira filtrada e condensada, porém com uma rapidez absurda, devido o efeito da globalização que gera uma sociedade em rede. Um exemplo claro disso seria a marcação dos encontros dessas manifestações através das redes sociais, relatando o dia, local e a hora precisa dos eventos, a fim de atingir um número imensurável de pessoas para aderir ou comprar essa luta pelo poder. Dessa maneira estabelecemos relações sociais com indivíduos que sequer vimos alguma vez na vida ou nem sabemos se iremos ver algum dia, e apenas um ponto em comum se destacam entre eles: um mesmo ideal, que rompe com esse mercado do medo criado no contexto da globalização. 







             É interessante destacar que a mídia tanto na nossa realidade social, quanto no filme, simplesmente destaca os atos que julgam como vandalismos, cometidos pelos agentes sóciais, sempre mantendo intacta a imagem da Instituição Governamental e suas respectivas vozes. Entretanto, existem exceções conforme o autor Fairclough, que aponta que muitas vezes há um conflito direto entre a mídia e o Governo, ou entre a mídia e a economia nessa sociedade pós-moderna. Essa perspectiva, apontada por Fairclough de certo modo está correta, pois nem todas as culturas midiáticas estão a favor do Governo, e isso é mostrado no filme através de uma cena de sátira, em um programa televisivo, criticando o poder do Governo Inglês, além de algumas redes sociais e da própria TV de determinadas emissoras criticarem claramente a conduta aplicada pelo Governo nessa sociedade líquida.

            Concluindo, observamos que a intertextualidade se fez presente na relação entre as marchas em São Paulo e a obra “V de Vingança”. Tanto o filme quanto os quadrinhos mostraram claramente um discurso que é voltado para a mudança social, rompendo com a filosofia do assujeitamento e buscando modificações. Modificações estas que possibilitaram e possibilitam uma visão muito mais crítica por parte da sociedade a fim de questionar e não aceitar tudo o que lhe é imposto pelos aparelhos ideológicos do Estado.





RESENHA CRÍTICA DE UM LIVRO DIDÁTICO DE LITERATURA BRASILEIRA PROSA



T



 No livro, “Literatura Brasileira – Em diálogo com outras Literaturas e outras Linguagens” selecionado para a respectiva atividade, verificamos que ele apresenta a proposta de proporcionar ao aluno o diálogo entre a literatura brasileira e demais literaturas, por exemplo, a literatura inglesa, portuguesa e as demais. A obra tem o intuito de preparar o aluno para os desafios dos tempos atuais quanto à cobrança dos vestibulares, confrontos de diversos textos de diversas épocas quanto às necessidades do mundo contemporâneo, que exige um cidadão cada vez mais habilitado a lidar com diferentes linguagens.
No período literário escolhido pelo grupo, Romantismo Brasileiro, foram observados alguns fatores e recursos utilizados para concluir o processo de ensino-aprendizagem. Inicialmente o livro chama bastante atenção devido ao seu layout, e à linguagem utilizada, que é de fácil compreensão para aproximar o aluno com o contexto e o tema a ser desenvolvido. Além disso, não é apenas constituído de textos escritos, engloba também imagens que comentaremos mais à frente. A linguagem utilizada na obra procura adequar-se ao vocabulário cotidiano, fugindo do padrão técnico que ate então era utilizado nas metodologias tradicionais.
De uma fácil compreensão, devido, a língua adaptada seu conteúdo é bem dividido, sendo relacionado de acordo com sua classificação que já é indicada no início do capítulo a ser trabalhado em sala de aula e inicialmente são feitas citações com o contexto histórico do respectivo movimento, relatando sua importância e os acontecimentos daquela época. Além disso, também podemos observar as obras de arte dos principais artistas da época. Quanto às obras citadas no livro, são destacadas as principais do movimento e as solicitada em vestibulares, são elas: O guarani (1857), Iracema (1865), Ubirajara (1874), Inocência, A Moreninha (1844), Memórias de um Sargento de Milícias, Senhora (1875) dentre outras.


É importante destacar que além de citar as das obras, os autores fazem uma análise de cada um dos livros, com um dos fragmentos, mencionando o enredo e os recursos literários que cada autor utiliza para escrever sua obra.
Os exercícios selecionados são divididos em dois segmentos: o primeiro trabalha com o conteúdo ministrado em sala de aula de acordo com a temática selecionada, e no final do capítulo são trabalhadas questões para o vestibular a fim de atingir um dos objetivos propostos pela Instituição Escolar: preparar o aluno para o vestibular. Quanto à atividade de analisar as obras o livro didático propõe um roteiro de leitura e interpretação, utilizando os seguintes recursos:
ü  Bibliografia
ü  Resumo do enredo
ü  Personagens
ü  Tempo e espaço
ü  Foco narrativo e estilo
ü  Verossimilhança
ü  Movimento literário
ü  Conclusões
Muito diferente dos livros didáticos anteriormente usados nas escolas, o livro analisado em questão utiliza diversas imagens contextualizadas de acordo com âmbito social, artístico, com um ótimo nível de qualidade, recursos das cores para chamar a atenção do aluno. E todas essas informações e dados são distribuídas de uma maneira organizada, de acordo com os autores e suas respectivas obras, fazendo intertextualidade com outras artes presentes na sociedade atual pós-moderna. Juntamente com esse acervo literário o autor dessa unidade didática linca outras teorias que são levantadas na própria literatura, por exemplo:
Por que o negro não se tornou herói”
Nesse paradigma é questionado o motivo pelo qual a raça negra não é valorizada no Romantismo brasileiro, a escola literária que aborda as três etnias que formaram o povo brasileiro, destacando que apenas o índio se tornou herói na literatura romântica, cabendo a ele a isenção de conotações negativas.
Obviamente é importante ressaltar que nem todos os romances brasileiros seguem essa perspectiva, que é o caso de Memórias de um Sargento de Milícias. Além dessa, outra discussão muito interessante trazida pelo livro é o conceito do Herói romântico X Herói moderno. Para tratar disso, o autor do livro didático faz intertextualidade com o filme “Matrix”. Além do uso do cinema, podemos observar a presença de cenas de novelas televisas a fim de fazer relação com o movimento romântico. E um recurso que chama muito a atenção logo na introdução do capítulo do Romantismo Prosa, é o fato do livro trazer uma página somente com dados atuais, sugerindo vídeos, livros de outras literaturas (inglesa, por exemplo) músicas nacionais e sites, sugerindo leituras complementares, além das obras artísticas já mencionadas nessa resenha e que estão inseridas em todo o capítulo. Contém também um breve relato dos hábitos dos brasileiros fazendo um traçado comparativo numa linha cronológica até os dias de hoje, além de indicar leituras complementares de cada tópico.
Como mencionado no início da resenha, o layout do livro didático escolhido chama a atenção devido ao uso de alguns recursos. A página em si tem o mesmo material de uma revista, uma fonte maior que até então era pouco utilizado, o uso de várias imagens da época com ilustrações atuais, com cenas de novelas e filmes conhecidos, presença de cores vivas, imagens de personagens de algumas obras, presença de charges e tirinhas, com intuito de atrair a atenção do aluno e inovar a metodologia no processo de ensino e aprendizagem.
Com todos esses recursos mencionados, o livro tem ainda dois objetivos principais: preparar o aluno para o vestibular e criar uma visão mais crítica para a formação do cidadão, tornando-o capaz de interagir e criar voz ativa na sociedade e lidar com as diversas formas de linguagem e comunicação. Sabemos que a cobrança da aprovação no vestibular é maior, sobretudo aos alunos do nível médio, pois observamos que em todo o capítulo existe a presença de simulados. Portanto, observamos que a função social da literatura fica em segundo plano, pois a interpretação critica da obra fica restrita somente a alguns resumos, ou aborda características gerais que não são suficientes para entender as particularidades de cada obra e de seus autores. Portanto é importante rever como é abordado o ensino das literaturas nas instituições, porque mesmo com tantos avanços na sociedade existem concepções que permanecem dos “tempos dos nossos pais”.
Concluindo, quanto à bibliografia utilizada não constam dados detalhados, apenas os autores:
CEREJA, William Roberto: Professor graduado em Português e Linguística e licenciado em Português pela USP, Mestre em Teoria Literária pela USP, Doutor em Linguística Aplicada e Análise do Discurso na PUC – SP e Professor da rede particular de ensino em São Paulo, capital.
MAGALHÃES, Thereza Cochar: Professora graduada em Português e Francês e licenciada pela FFCL de Araraquara, SP, Mestra em Estudos Literários pela Unesp de Araraquara, SP e Professora da rede pública de ensino em Araraquara, SP.
Obra analisada para a resenha critica: Literatura Brasileira – Em diálogo com outras Literaturas e outras Linguagens – Ensino Médio, Editora Atual. Publicada em 2005.






quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Orações subordinadas substantivas,adjetivas e adverbiais


As orações subordinadas Substantivas

As orações subordinadas substantivas equivalem a um sintagma nominal,como o próprio nome indica ,tem uma natureza morfológica substantiva e podem desempenhar as mesmas funções sintáticas que um sintagma nominal desempenharia.
A fim de facilitar a classificação das orações subordinadas substantivas, apresentamos um método prático, proposto por alguns estudiosos da gramática; trata-se de substituir a oração subordinada pelo pronome “issoe, a partir da substituição, observar que função assumiria em um período simples.
Assim, observamos que a oração equivale a um sintagma que tem a função de sujeito da oração. Portanto, essa oração deve ser classificada como subordinada substantiva subjetiva. 
É importante ressaltar que as orações substantivas são introduzidas normalmente pela conjunção integrante “que. Quando indica uma incerteza, um questionamento, o que pode ser substituído por “se.

 Orações subordinadas Adjetivas

As orações subordinadas adjetivas  são representadas por um sintagma adjetival e,como tal, funcionará  sempre como um modificador do núcleo de um sintagma nominal.
 Seguindo o critério apresentado inicialmente, de relacionar as orações subordinadas às funções exercidas pelos sintagmas que as representam, segundo propõe Sautchuk (2004), uma oração adjetiva tem a função que um sintagma adjetival teria em um período simples, as quais são de predicativo ou de adjunto adnominal.
Observemos que uma forma de diferenciar o predicativo do adjunto adnominal é essa característica do sintagma ser autônomo ou interno. Ambos sintagmas adjetivais têm a função de modificadores do substantivo, mas um constitui um sintagma independente e o outro encontra-se dentro de outro sintagma.
As orações adjetivas são introduzidas sempre por um pronome relativo: que, qual, cujo, quanto e onde.

Orações subordinadas Adverbiais 

As orações adverbiais, assim como os sintagmas adverbiais, têm a função de modificar o verbo, indicando-lhe uma circunstância. Dessa forma, essas orações classificam-se de acordo com a circunstância que indicarem em relação à oração principal, tais como,tempo, modo, comparação e finalidade
Assim, é a ideia circunstancial que determinará a classificação desse tipo de oração. Essa ideia, se estivesse expressa em período simples, seria estabelecida pela relação sintática de um adjunto adverbial na oração. É por esse motivo que as orações desse grupo são denominadas adverbiais.
Percebemos então que o importante não é apenas classificar a oração adverbial ou qualquer outra, mas expressar por meio dela a ideia circunstancial, relevante ou complementar o que temos em mente.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

PLANO DE AULA

Apresentação Teatral - "Auto da Barca do Inferno"

PONTO DE PARTIDA

Apresentações teatrais são excelentes ferramentas pelas quais podemos desenvolver em nossos alunos o gosto pela exposição de fatos narrativos, além do domínio da técnica pela exposição de seminários que versem sobre qualquer assunto, inclusive de outras disciplinas.

OBJETIVOS
1) Levar os alunos ao domínio da modalidade oral da língua culta.
2) Desenvolver a rapidez de raciocínio.
3) Capacitar os alunos para a exposição oral de narrativas, bem como de seminários em qualquer disciplina.
4) Iniciar o desenvolvimento da habilidade oratória.

ESTRATÉGIAS
1) Após a leitura do texto "Auto da Barca do Inferno" de Gil Vicente, selecionar um vídeo de uma apresentação teatral da peça para passar em aula como exemplo da atividade que será pedida em aula.
(para essa parte da atividade serão utilizados 50 minutos de aula)
2) Dividir a sala em grupos e pedir que cada grupo escreva uma releitura de uma parte da peça para que a mesma seja apresentada em sala de aula em forma de teatro, usando a criatividade.
(para essa atividade os alunos utilizarão 100 minutos de aula)
3) Após o intervalo cada grupo deverá fazer a representação de sua releitura para sala, utilizando 10 minutos.
(para essa ultima parte da atividade serão utilizados 50 minutos)

COMENTÁRIO
Excelente exercício para desenvolver as habilidades da modalidade oral da língua culta.
Coloque como regra a proibição do uso excessivo de "muletas" lingüísticas tais como: "aí", "aí, né", "então, né", "tipo assim" etc. Em substituição, oriente os alunos a utilizarem expressões como: "neste momento", "nesta altura", "dali alguns minutos", "...algumas horas decorridas deste fato", "dali a pouco", "de repente", "quando de repente" etc.


OBSERVAÇÃO

É sabido que o "né" (contração de não é) é um marcador conversacional de uso muito comum na modalidade falada da língua. Sendo assim, seria aparentemente contraditório pedir aos alunos que, na exposição oral da narrativa, o substituísse por outra expressão. Todavia, essa aparente contradição se dissipa se levarmos em conta que a atividade proposta inclina-se muito mais para a elaboração de textos formais, de criação literária, enquanto que o uso do marcador conversacional "né" é encontrado com maior freqüência em atividades linguísticas cotidianas mais espontâneas, tais como a conversação entre amigos, ou seja, em situação de uso menos formal.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Teatro de Palitinhos - A Farsa de Inês Pereira




Postado por : Eliana Garcia

"Essa apresentação é feita com bonequinhos de papel, é super interessante por não ser difícil de montar, e pode ser uma outra ideia para que os alunos apresentarem em sala de aula"